Hoje em dia, um qualquer ser inocente do sexo masculino corre perigo de vida se por perto houver uma loja de roupa. Não é preciso muito para entrar descontraído e sair de lá vestido de bandido. Se quiserem ir por partes, vamos por partes. Não estou aqui para implicar. Comecemos pelos alicerces. Pelo chão. Pela prateleira mais rente ao soalho. Comecemos pelo pés. Com todo o detalhe de quem não está aqui para enganar ninguém. Como se faz na feira. Aos pés o que é dos pés. E neste caso,o que é dos pés são os sapatos. E os sapatos todos de gangster. São castanhos diarreia. São pretos brilhantina. São quadrados, são em bico. São perfeitos para deixar um avançado em fora-de-jogo. À margem das regras. Marginais. Lá está, de gangster é o que são. Pé esquerdo e pé direito, hoje não há prenda nem para um nem para o outro.
As fundações de um homem que por acaso se quer vestir e entra numa loja de roupa, arriscam-se a não ter pernas para andar. Falemos de calças. Se fosse para ter o cú à mostra não as vestia, nem as tinha em necessidade de comprar. E uma tira de veludo da anca ao tornozelo hoje não, porque não é dia de comunhão solene, nem há vagas para paquete no centro de emprego. Isso... atirem-me essas de ganga pós lixívia ou pedra pomes... Não estamos aqui para assaltar ninguém, muito obrigado. E entregamos à menina do atendimento o cliché pernas para que te quero. Uma frase que o português só diz para trincar a própria língua.
Vamos às camisas. Não sendo toureiro, elder, mesa de cozinha ou cortinado, a coisa tende a fugir para o complicado. Para já não falar daquela camisola. Já vi aquele padrão em algum lado. Já sei. Foi em casa da minha mãe. Por cima da televisão com caixote de madeira. Em 1983.
É impossível ir embora e não reparar naquele casaco à prova de bala, tipo bibendum. Ou no blazer de corte igual ao do anão da ilha da fantasia.
Olhe, desculpe, onde fica a secção de homem?
As fundações de um homem que por acaso se quer vestir e entra numa loja de roupa, arriscam-se a não ter pernas para andar. Falemos de calças. Se fosse para ter o cú à mostra não as vestia, nem as tinha em necessidade de comprar. E uma tira de veludo da anca ao tornozelo hoje não, porque não é dia de comunhão solene, nem há vagas para paquete no centro de emprego. Isso... atirem-me essas de ganga pós lixívia ou pedra pomes... Não estamos aqui para assaltar ninguém, muito obrigado. E entregamos à menina do atendimento o cliché pernas para que te quero. Uma frase que o português só diz para trincar a própria língua.
Vamos às camisas. Não sendo toureiro, elder, mesa de cozinha ou cortinado, a coisa tende a fugir para o complicado. Para já não falar daquela camisola. Já vi aquele padrão em algum lado. Já sei. Foi em casa da minha mãe. Por cima da televisão com caixote de madeira. Em 1983.
É impossível ir embora e não reparar naquele casaco à prova de bala, tipo bibendum. Ou no blazer de corte igual ao do anão da ilha da fantasia.
Olhe, desculpe, onde fica a secção de homem?
2 comentários:
Essa das calças pelo meio do cu, só se percebe no contexto da legalização do casamento homossexual... Também poderá ser explicada pela ausência do conceito "cinto" na juventude de hoje, que nem usa o dito acessório, nem nunca terá levado com um no real lombo... E que bem que lhes fazia.
Acho q nao tem nada haver essa do casamento homossexual e das calças a meio do cu. lol
O cinto usasse mas e só p efeito.. Há cada moda na juventude q nao se entende!!! ...Falta d cinto n real lombo sim axo q falta e mt mas começa s pela escola q os meninos nao podem reprovar ..Os professores nao deixam..olhem as estatisticas de provação.. Depois temos toda uma juventude em morangadas.. vai ser a geração morangada!!! É nisto q Portugal é pequeno...
Enviar um comentário