Mulheres e homens sintonizam o mundo em frequências distintas. Ficaram elas com o corpo mais perfeito, graças a deus há quem diga, e ficaram eles com a capacidade de observar e absorver a beleza a partir de fora, graças a deus há também quem diga. Ficaram eles destinados ao pensamento e à força desde os primórdios dos tempos, reza a história, ficando a elas consignados o zelo do lar, o cuidado dos filhos e quando sobrasse tempo, o tratamento da beleza das próprias. O mundo foi assim durante muito tempo até que um dia o mundo se fartou de ser assim e ainda bem. A coisa agora anda mais ela por ela no entendimento da comparação entre homens e mulheres. Quase todas as tarefas, obrigações, direitos, deveres, profissões têm os dois sexos. A sociedade “bissexualizou-se” depressa e bem como dificilmente há quem. E até aí tudo bem! Agora… chegar ao ponto onde nas bancas dos jornais salta aos olhos (e cabelos e boca e nariz e cérebro) uma revista a dizer às mulheres que é possível mudar de vida em 59 segundos… A dizer e a espicaçar a fêmea no sentido de a fazer conjugar o verbo mudar em excesso de velocidade. Isso é entrar sem carta de condução num carro sem travões nem direcção assistida. Diz um homem, incapaz de mudar de cuecas em menos de um minuto
12.5.10
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