4.4.11

A última parábola

Jesus, que não era cristo, mandou para a baliza um jogador que não era guarda-redes e este deixou entrar um bola que não era golo, chutada de uma forma que não era um remate. De um lado e do outro disseram à vez que o penalty não era penalty, e de um lado e do outro ainda disseram que o cartão vermelho também não era cartão vermelho.
A seguir a isto tudo, o jogo de futebol acabou e o campeão nacional já não era um, era outro. No estádio da Luz, já não era luz era escuro. Só faltava aparecer um treinador iluminado a dizer que não era electricista.

8 comentários:

Al disse...

muito bom! :)

Pascoal Sousa disse...

Excelente!

Anónimo disse...

Delicious!!

Fi disse...

E esta vai emoldurada para a parede do escritório porque não há muito mais a dizer para lembrar o dia de ontem.

Carriço disse...

Que palavras tão bem riscadas. Um hábito por aqui, diga-se.

Abraço

Anónimo disse...

:)

Bj,
Cristina B.

António Reis disse...

Olá :)
Beijinhos e abraços.

francisco carvalho disse...

Muito bom, grande Reis!

Bob Dylan

Aquele bendito instrumento musical, a máquina de escrever, e os seus botões de onanizar tímpanos, as teclas, corpos fora do corpo,...