1.9.11
O senhor proprietário
Estou na posse de uma tarde livre, de uma praia vazia, de um atlântico norte quieto às ordens de uma bandeira amarela inesperadamente no papel de peixe fora de água.
Tenho ao alcance das mãos o teclado de um telefone pequeno para o tamanho dos dedos, tenho ao alcance das mãos um tubo de papel com açúcar, uma chávena com café e um pires com a chávena. Tenho um pára-vento tão desnecessário quanto a bandeira a amarela, tenho a necessidade de o contar, tenho um estrado de madeira por baixo dos pés até chegar à areia, tenho uma passadeira azul em rede até ao fim das linhas das barracas azuis. Tenho curiosidade sobre a temperatura da água do mar, tenho pena do mês de agosto e tenho setembro a nascer do sol.
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