Disse sou eu a vizinha e acudiu ao cobrador dos bombeiros voluntários, o homem de chapéu à polícia, de casaco à comandante de navio, de sapatos à patife, um homem à banda desenhada da cabeça aos pés, perdido no cimento do chão, dentro de uma roda de passeantes, transeuntes e moradores. Sou eu a vizinha de quem todos esses em redor lhe estão falar baixinho para eu não ouvir, mas como sou eu, a que ouve tudo, ora diga lá o que quer de uma vez que eu ouço este prédio por fora e por dentro
20.3.11
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